A marcha das horas
Sento num canto e assisto a marcha de um ponteiroa repisar caminho que não leva a nada.Esse relógio vive por um só roteiroe nele as doze marcas nunca são mudadas. Na vida o tempo passa, é sempre traiçoeiroe não concede trégua ao longo da jornada.Mas visto de um relógio nada é passageiroe a corrosão do tempo fica mascarada. Me vejo no visor e então sou visionárioe assim pressinto que algo vem dessa ciranda.Na dança dos ponteiros sou retardatário. Censuro aqui parado o tempo que comandao efeito no relógio que é seu mandatário.Só que eu estou inerte e esse relógio anda... .oOo.
OBED DE FARIA JUNIOR
Enviado por OBED DE FARIA JUNIOR em 02/02/2010
Alterado em 07/04/2010