Quão enganoso é nosso senso sem juízo que mais se ilude ao se render às aparências. Nas superfícies não está tudo que é preciso, pois o que importa se resguarda nas essências.
Pelo caminho tateamos muito o piso pois o relevo pelo entorno é a referência. Mas todo solo é muito vago e impreciso e chãos afundam quando é falha a consistência.
Também pessoas guardam dotes de ilusão e até provocam comoções com alvoroço por um verniz que encobre o que há no coração.
Um abacate nos parece ser colosso, verde e macio, consistente em nossa mão. E a polpa é pouca; o que abunda é o caroço!