Sentimento Crônico

Cheio de prosa! Poesia, vide verso!

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Sim, estamos na merda!

Há poucos dias nosso presidente Lula acrescentou mais uma pérola à coleção de bobagens que costuma dizer e que só fazem alimentar a lenda sobre sua figura tida por muitos como pitoresca, mas que, na verdade, irá entrar para a história como um personagem caricato e extremamente patético. Disse ele: “Quero saber se o povo está na merda e quero tirar o povo da merda em que se encontra”.

Destaque-se primeiramente que esse tipo de postura faz parte do conjunto de atitudes que ele toma, premeditadamente ou não, e que o tornam tão popular com a grande massa de brasileiros que o idolatram. Desrespeitar a liturgia do cargo, desprezando o decoro que deveria ser inerente às suas funções de chefe de estado e chefe de governo, só complementa seus predicados de ignorante em chefe da nação com que o populacho tanto se identifica.

Além disso, obviamente, a manifestação presidencial é de uma demagogia populista tão evidente, que só a esmagadora maioria de desavisados é que pode levar a sério como intenção política consequente.

Lula que nada vê, quando isso lhe interessa, parece que não só padece de miopia ética e moral mas, também, de sérias deficiências de olfato já que é tão notório o volume de excremento em que estamos afundados, que soa como uma ironia shakespeareana de mau gosto dizer-se que há algo de podre no reino da Dinamarca. O estado de putrefação brasileiro já está em fase adiantada de decomposição.

Dos cinco sentidos de nosso presidente, ainda restam outros três que, da mesma forma estão completamente corrompidos. Ele tem uma audição seletiva, que só registra elogios e badalações, mas que é totalmente surda às críticas e às denúncias contra ele mesmo e a trupe que o acompanha e assessora. Seu tato é totalmente insensível quando é pego com a mão na massa, apesar de não ter dificuldade em atacar os adversários que agem dessa forma. Por fim, seu paladar só conhece um sabor: o gosto pelo poder.

Sim! É óbvio e indisfarçável o fato de que estamos todos na merda. Estávamos quando Lula nasceu e assim foi durante toda sua trajetória até chegar ao poder que, aliás, foi construída com as promessas éticas de reverter tal estado de coisas. Agora, entretanto, parece que estamos fadados a continuar afundados nesse monte de dejetos por muito e muito tempo.

O monte continua o mesmo e só há alternância entre as moscas que pousam sobre ele.

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Enviado por OBED DE FARIA JUNIOR em 12/12/2009




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